quarta-feira, 20 de setembro de 2006

é complacente, mas a vida envelhece... a vida se enfada em mãos pálidas de vontades não afogadas... a vida extravasa suas mágoas no alvoroço do cotidiano morto... rasga planos, como se rasgasse a si... estilhaça sonhos, a tempo de pesadelos...a vida resmunga em cantos, um barulhinho que nos tornam surdos com o tempo.... é preciso sangue frio... um pouco de lágrima, um pouco de mágoa... e muita água de chuva... pra lavar a alma.. pra inundar... e salvar só o que vale... e poucas são as coisas que valem... além do necessário...do sóbrio...e às vezes o necessário é ausência.

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