domingo, 18 de junho de 2006

O mundo é cinza como a tua alma
Um coração morto em seu mundo morto
Todo homem morre mas nem todo homem vive

Causa dor e prazer na mesma intensidade
Congela o tempo, desintegra a luz
Disolve-me em cinzas
Enquanto a solidão nos cerca


Na suas mãos morre a formosura
Na sua triste sombra nasce a tristeza
Da esperança cria desespero

Foge para tentar respirar
E sangra tentando me tocar

Cria ódio, inveja e maldade
Vive cada vez mais fechado
Levando tudo aquilo que pode levar

Sem forças metáforas ou cambalhotas

Nenhum comentário: