domingo, 14 de maio de 2006

Não me deixe fugir
não me deixe escapar
por entre os medos
de que seus olhares
sejam meros arremedos

Não me deixe fugir
não me deixe abafar
no segredo essa explosão

Eu quero ficar nessa agonia deliciosa
nessa brutalidade que me amacia e me fragmenta
E liquefazer-me
correr ao seu entorno
nesse cortejar morno
prestes a envolvere afogar

Mas...rápido,
não me deixe escorrer
não me deixe escapar
e derramar no solo estéril do seu medo
.
.

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